segunda-feira, 30 de junho de 2008

I don't care if monday's black

Há dias do caraças! Como se não bastasse ser segunda-feira - o que já é suficientemente mau - o dia começou com um ligeiro atraso.
Ok, nada de muito grave, apenas alguns minutos, mas nem tempo tinha para tomar um café! E além disso, tinha de estar a horas na estação de comboios com um grupo de miúdos, um dos quais dependente da minha boleia, pelo que o stress começou logo aí. E bem podia ter ficado só por aí. Mas não. É que a mim, o azar quando bate, não se limita a bater de leve. É logo à cacetada.

Lá vou eu então no meu carrito (saído da oficina há duas semanas), a viagem até estava a correr bem, sem papa-reformas, nem tractores, nem camiões à vista. Teria recuperado e chegado apenas cinco minutos atrasada, não fosse o dito que ACABOU DE IR À REVISÃO, ter-se lembrado de, pura e simplesmente, parar. Sim, limitou-se a ficar com o conta-rotações a zero e deixar-me ali, no meio do nada. E eu que nem um cafézito tinha tido tempo de tomar.
Tentei em desespero dar à chave mais uma ou duas vezes, mas em vez de vrruum-vrruuummm, apenas recebi um desprezível c-ffffuuuummmm. Assim, como se estivesse com tosse de cão!
A seguir foi um corropio de telefonemas: para a seguradora, para o miúdo que estava à minha espera, para os outros miúdos, para as colegas que iriam connosco à actividade, para o marido, para o chefe, para o camandro!!! E, já disse que nem tinha tomado um cafézito?...

Lá veio então o reboque...a tilintar por todo o lado - "será que esta joça aguenta a viagem?" e depois da instalação do carro, foi a vez de me instalar eu na cabine para ir até à oficina. Ainda temi um azar mais grave, porque a carrinha não dispunha de cintos de segurança - para quê essas mariquices? - e para travar o senhor tinha de dar uma boa meia-dúzia de bombadas no pedal! Já para não falar que começou logo por fazer inversão de marcha numa curva em cima de um traço contínuo! Café para quê, fiquei logo com os sentidos todos alerta!
Comecei a suspeitar que o que estava escrito na porta não era "pronto-socorro" mas "pronto: SOCOOOORROOO!!!"

Com todas estas peripécias, ainda tive que levar com o habitual olhar de soslaio do mecânico a perguntar "o que é que há?", mas a querer nitidamente dizer "o que é que esta f*%#u no carro desta vez..." E eu sem café...
O senhor do "pronto: SOCOOORROOO!!!" foi bastante simpático e até me ofereceu boleia para regressar com ele, já que ia para a terra onde trabalho - huumm, maybe another day!
Aceitei a boleia só até ficar suficientemente próxima do transporte para ir trabalhar e fazer uma espécie de "restart" ao meu dia. Para azar, já bastou!

Mas antes, ainda fiz uma pausa. Para o café, pois claro.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que grande surpresa... Ainda tinha umas réstias de esperança... e não é que voltaste à carga?? Welcome back!