quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Gatunagem em palco!


O passado domingo foi assim, a relembrar os tempos em que íamos a meia dúzia de concertos por ano e éramos uns gaijos(as), assim, jovens e cheios da pica!

Soube bem o concerto dos Thievery Corporation, surpreendeu-me pela interacção com o público, pelo ritmo do alinhamento e pelo encore final que não "tava no programa" e que foi muitíssimo bem improvisado.

Tenho de agradecer à S. que ofereceu um dos bilhetes (embora me tenha roubado a ideia da prenda...) e que garantiu assim que marcaríamos presença!

Foi uma noite colorida entre a bossa nova, o dub e o acid jazz e muitos músicos em palco, durante duas horas e meia!

Pior foi o facto de não poder saltar e dançar como gostaria - a barriguinha já pesa! - pelo que me limitei a abanar levemente o corpo e a cabeça.

Ainda pior foi acordar no dia seguinte para ir trabalhar, depois de me deitar às 3 da manhã! Mas não faz mal, há que aproveitar bem agora, que a babysitter vem icluída no pacote;)

sábado, 11 de outubro de 2008

Cruzes! Canhoto!

Não sei se já referi aqui alguma vez mas eu sou daquelas pessoas a quem os pequenos e irritantes azares do dia-a-dia perseguem. Felizmente, nunca tive nenhuma situação grave (bate na madeira!) mas dada a frequência com que me vejo em filmes, às vezes tenho mesmo a impressão de que alguma entidade divina com um humor muito refinado está a fazer troça de mim!
Já deixei de me stressar com estas situações, vale mais rir-me e passar à frente, do que deixar-me levar por teorias da conspiração.
Ontem foi mais uma dessas situações mas teve uma nuance diferente que me fez por as coisas em perspectiva. Ao sair do trabalho, cansada e desejosa de chegar a casa, apercebi-me de que o combio estava atrasado: vinte minutos, trinta e cinco, quarenta, uma hora, uma HORA E MEIA!!! Não é normal. Percebi que algo de grave se devia ter passado e começaram a ouvir-se na estação rumores de alguém que tinha caído na linha. "Bom, não vou ser egoísta, por causa do incómodo que me causou a situação; afinal há situações piores", pensei.
Hoje fui procurar no jornal a notícia sobre o ocorrido: de facto alguém "caíu" na linha, um homicida foragido do hospital psiquiátrico que, vendo-se cercado de polícia resolveu por termo à vida. O desgraçado provocou um atraso de duas horas nos comboios e muito transtorno a muita gente.
Mas a mim poderá ter-me poupado a uma situação mais grave. É que segundo o mesmo jornal, ontem houve um assalto ao supermercado onde eu era para ir fazer compras ao final do dia, caso tivesse chegado à hora prevista! Eeeu, heim?! Ainda bem que o maluquinho aproveitou o dia mundial da saúde mental para fazer uma parvoíce, senão quem estava a bater mal a esta hora era eu!!!
Obrigada, senhor homicida. Descanse em paz que o seu crime, quanto a mim já foi perdoado!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Não sei o que pensar disto!


Oh, meus amigos, vamos lá!

Então mas que raio de publicidade é esta da Kandoo, em que um puto para aí com uns 9 ou 10 anos se vangloria de já ser grandinho o suficiente para ir sozinho à casa de banho??? E pior: não é o único, porque os amigos juntam-se a ele numa coreografia estabafada e uma cantoria sem jeito nenhum! Já agora, a tatuagem do sapo-limpador-de-rabos que o dito jovenzinho exibe no braço bem podia estar no nalgueiro, já que tem o rabinho tão limpinho!

Mas o que é que se passa com esta gente?! No meu tempo, com a idade daqueles putos, ai de quem não soubesse ir sozinho ao w.c. fazer o "n.º 2"! Era no mínimo catalogado de "bebé cagão" até ao fim dos seus dias. E nem o facto de os seus netos já conseguirem limpar bem o traseiro iria limpar a sua reputação!

sábado, 19 de julho de 2008

Este fim de semana vai dar barraca!!!



Desde pequenita que me lembro de ir acampar. Admiro a pachôrra que os meus pais tinham para irem com dois putos pequenos, uma tenda barraca daquelas tipo T4, uma data de tralhas desde alguidares, fogão, colchões, roupas, cebolas, batatas...and so on. E não havia cá parques com arruamentos e jardinzinhos todos catitas! Nã senhor! Era campismo selvagem, no meio da mata e à beira da praia. O banhito tomava-se nos balneários públicos ali ao lado e mai nada! Não havia cá mariquices para ninguém.


O que é certo é que era divertido, pelo menos para mim, para o meu irmão e os nossos primos que nos fartávamos de brincar com outros putos cujas famílias também viravam nómadas naquela altura do ano. Consta até que eu própria fui produzida no interior de uma tenda algures nas proximidades da praia da Zambujeira. Diz o meu pai, com ar maroto. A minha mãe limita-se a corar e não comenta. Mas também não nega.


O que é certo é que eu sempre tive esta veia de campista. Adoro montar a barraca e enfiar-me lá dentro. Adoro as comidas enlatadas que só no campismo me sabem como se fossem iguarias da melhor categoria. Adoro adormecer com o som dos grilos e das cigarras (das melgas é que não!!!) e embalada pelo "zzzzzuuttt" dos fecho-éclair a abrir e a fechar as tendas. Adoro aquela vivência reduzida ao essencial, que nos permite desfrutar de outras coisas bem mais importantes e que nem sempre valorizamos: o sossego, a paz, uma boa conversa noite dentro, uma gargalhada.




E quando chego a esta altura do ano e me apercebo que ainda não fui acampar este ano, até parece que me falta o ar. É uma necessidade imperiosa. Nem que seja apenas por uma noite, que é o caso, mas de hoje não passa:




VOU MONTAR A BARRACA!






zzzzzuuuutttttt!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Não me dou bem com o calor...no trabalho!

Bate mole, molemente
Como quem me embala a mim
Será sono? Será moleza?
Genica não é, com certeza
E o cansaço não bate assim.
Fui ver: era preguiça de fim do ano.


Nota: Devia ser proibido trabalhar quando as temperaturas excedem os 35º e não há ventoinhas, numa sala toda envidraçada e com tecto forrado a cortiça! Vou-me queixar à IGT!






Permanent damage on my brl...rlr...rai...aaiinn.... (começo a formar fios de baba! Isto está maaaal!)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quem diria!



Apercebi-me hoje que aqui a tasca já está aberta ao público há uma aninho! Balanço?! Huummm...é melhor não! O que balança às vezes acaba por cair e aqui a casita já parece que vai, não vai para lhe dar uns peripaques!!! Tadinha, ainda é pequenita! Um aninho, ainda nem era para saber escrever. Já muito faço eu, apesar da preguiça! Ainda assim,
PARABÉNS, MIKASITA!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

On the road again!

Pronto, a minha "bomba" já está a rodar outra vez e a minha conta já está a implorar pelo final do mês!

Tinha um dinheirito extra e estava toda contente que poderia finalmente comprar um roupeiro em condições - gajos, já sei o que estão a pensar: ai, as mulheres e os roupeiros... - mas pelos vistos basta-me apenas comprar uns cabides. A roupa posso guardá-la no carro!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

I don't care if monday's black

Há dias do caraças! Como se não bastasse ser segunda-feira - o que já é suficientemente mau - o dia começou com um ligeiro atraso.
Ok, nada de muito grave, apenas alguns minutos, mas nem tempo tinha para tomar um café! E além disso, tinha de estar a horas na estação de comboios com um grupo de miúdos, um dos quais dependente da minha boleia, pelo que o stress começou logo aí. E bem podia ter ficado só por aí. Mas não. É que a mim, o azar quando bate, não se limita a bater de leve. É logo à cacetada.

Lá vou eu então no meu carrito (saído da oficina há duas semanas), a viagem até estava a correr bem, sem papa-reformas, nem tractores, nem camiões à vista. Teria recuperado e chegado apenas cinco minutos atrasada, não fosse o dito que ACABOU DE IR À REVISÃO, ter-se lembrado de, pura e simplesmente, parar. Sim, limitou-se a ficar com o conta-rotações a zero e deixar-me ali, no meio do nada. E eu que nem um cafézito tinha tido tempo de tomar.
Tentei em desespero dar à chave mais uma ou duas vezes, mas em vez de vrruum-vrruuummm, apenas recebi um desprezível c-ffffuuuummmm. Assim, como se estivesse com tosse de cão!
A seguir foi um corropio de telefonemas: para a seguradora, para o miúdo que estava à minha espera, para os outros miúdos, para as colegas que iriam connosco à actividade, para o marido, para o chefe, para o camandro!!! E, já disse que nem tinha tomado um cafézito?...

Lá veio então o reboque...a tilintar por todo o lado - "será que esta joça aguenta a viagem?" e depois da instalação do carro, foi a vez de me instalar eu na cabine para ir até à oficina. Ainda temi um azar mais grave, porque a carrinha não dispunha de cintos de segurança - para quê essas mariquices? - e para travar o senhor tinha de dar uma boa meia-dúzia de bombadas no pedal! Já para não falar que começou logo por fazer inversão de marcha numa curva em cima de um traço contínuo! Café para quê, fiquei logo com os sentidos todos alerta!
Comecei a suspeitar que o que estava escrito na porta não era "pronto-socorro" mas "pronto: SOCOOOORROOO!!!"

Com todas estas peripécias, ainda tive que levar com o habitual olhar de soslaio do mecânico a perguntar "o que é que há?", mas a querer nitidamente dizer "o que é que esta f*%#u no carro desta vez..." E eu sem café...
O senhor do "pronto: SOCOOORROOO!!!" foi bastante simpático e até me ofereceu boleia para regressar com ele, já que ia para a terra onde trabalho - huumm, maybe another day!
Aceitei a boleia só até ficar suficientemente próxima do transporte para ir trabalhar e fazer uma espécie de "restart" ao meu dia. Para azar, já bastou!

Mas antes, ainda fiz uma pausa. Para o café, pois claro.

sábado, 21 de junho de 2008

"Problema de escrita"


Abrigada da dureza da chuva que cai lá fora

Mas sem refúgio da solidão que me vem bater à porta

Olho em redor e algo me parece escapar diante da vista.

Vejo uma sombra, num dia de nuvens

Que se esconde do meu olhar

Que se abriga do meu alcance

Parece-me reconhecer algo nesse vulto anónimo.

Talvez seja da chuva, que lhe disfarça as feições

Talvez seja da máscara que usa, no entanto,

Sinto que me observa, de longe

Timidamente

Digo-lhe que se aproxime, sem medo e escuto-lhe os passos,

Lascivos

A caminhar em direcção a mim.

Volto-me bruscamente para que não torne a fugir

E o rosto que me parecia apagado sorri-me, com ar cúmplice.

Atira-me um beijo, enquanto

Já a correr, o vejo desaparecer na multidão.

De repente, a chuva cai com mais força

Sinto as pernas ensopadas

E por entre uma tontura, apercebo-me

Que continuo no mesmo banco de café,

A dromitar

Sobre a mesma folha branca

Sobre a qual me apetecia escrever.



A.R., 1995


Resgatado do fundo do baú, e ainda tão actual...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

E os 80's aqui tão perto

Situação: elaboração de um painel gigante.

Eu (pegando num velho disco de vinil para servir de molde para uma circunferência): Isto deve dar, não acham?

Criança de 11 anos #1: O que é isso?? (misto de espanto e assombro)

Eu: Tu NÃO sabes o que é isto? (misto de espanto e assombro)

Criança de 11 anos #1: Não.

Eu: Tu NUNCA viste isto?! (a roçar o pânico!)

Criança de 11 anos #1: Não.

Eu: É um disco. Isto tem músicas aqui gravadas, nestes risquinhos, vês...

Criança de 11 anos #2: Ah, eu sei o que é! Isso ouvia-se assim numa coisa que parecia uma túlipa, não era?

Eu: ...era, era...


E pronto, descobri que sou oficialmente cota ao pé destes putos da geração mp3.






...não me conformo. Eles pensam que eu sou do tempo da grafnola...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Milagre de Santo António

FELIZ ANO NOVO!!!
...que a rabugice já me passou...
(A ver se ligo mais a esta coisa, ó o camandro, ó o caneco!)