Às vezes acontece o universo conspirar para fazer com que as pessoas certas se encontrem no momento certo, na situação exacta. E por vezes, essas pessoas dão-nos um abanão tão grande que a relação que estebelecemos com elas ultrapassa largamente todos as previsões.
Foi o que aconteceu comigo, a X., a A., o P. e a G. De colegas de trabalho passámos a amigos verdadeiros, dadas as experiências intensas que partilhámos. E é uma alegria de cada vez que nos juntamos, como ontem!
No dia em que deixámos de trabalhar juntos no projecto que nos uniu durante três anos, juntámo-nos numa jantarada, não de despedida mas de partilha - do passado, do presente e das expectativas e medos em relação ao futuro.
Nessa noite escrevi este texto, que agora publico aqui e dedico às mesmas pessoas, com o mesmo carinho!
E é assim que, chegada a este momento, me dá ganas de dizer algo sobre o que foram para mim os últimos três anos. Pois, e é precisamente aqui que a porca torce o rabo! É que uma página em branco lança realmente um dilema: há tanta coisa que quero dizer que nenhuma opção me parece suficientemente boa ou a correcta.
Correndo o risco de parecer demasiado óbvia, demasiado simplista ou até redundante, confesso que só me ocorre a palavra “híper” – que, na verdade, não é uma palavra mas sim, segundo a 8ª edição, revista e actualizada, do Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, um “elemento de formação de palavras que exprime a ideia de além de, muito, exagerado, excessivo (...)”.
Sugestivo, não?
Mas ainda assim, parece-me pouco. É que híper é apenas o prefixo da essência do que quero dizer. Assim sendo e dada a minha dificuldade de expressão, o melhor é fazer uma breve retrospectiva.
Cheguei ao projecto híper-entusiasmada mas logo fiquei híper-aflita quando percebi que tinha de me híper-actualizar para conseguir fazer um híper-trabalho, num contexto híper-exigente, híper-stressante onde, felizmente, encontrei uma híper- equipa, híper-motivada e híper-sólida. Ultrapassada a fase inicial de “híper-tensão” entrei numa espécie de euforia, perdão,... creio que no meu caso se diz hiperactividade. E daqui... já não tive melhoras...!
Cada ideia nova me deixava mais histéric... perdão, entusiasmada, com uma enorme vontade de dar e aprender mais a cada dia, com uma renovada força para troçar das adversidades e fazer-lhes frente. Uma enorme energia que me inundou e me fez mexer, crescer com cada gesto, cada expressão, cada sorriso cúmplice, cada crítica, com cada pequena vitória alcançada e cada frustração partilhada.
Três anos! Passaram num piscar de olhos, entre sonhos e desilusões, argumentos e emoções, com receios e certezas, com lágrimas de alegria e de tristeza, sob o calor reconfortante da extraordinária força que nos uniu e nos moveu para dar todos os nossos litros (e mais uns emprestados...).
Fins-de-semana, feriados... olhos cansados, cérebros esmifrados e, quando exaustos começávamos a cair – PIMBA! – alguém tinha sempre a iniciativa de pôr os outros a rir!
E é assim que, chegados a este momento, um novo começo se aproxima, uma nova página em branco aparece à nossa frente, trazendo de novo o dilema - “mas o que é que eu hei-de escrever?!”
Bom, isso eu não sei – é um verdadeiro dilema em que nenhuma opção parece ser a mais correcta.
Mas uma coisa eu sei, com toda a certeza: às pessoas extraordinariamente HÍPER que me acompanharam nesta viagem, devo dizer um híper obrigado! Por todas as figuras de estilo, adjectivos, advérbios e vocábulos com que enriqueceram para sempre a narrativa da minha vida!
Um muito, excessivo, exagerado OBRIGADA A TODOS!!
Correndo o risco de parecer demasiado óbvia, demasiado simplista ou até redundante, confesso que só me ocorre a palavra “híper” – que, na verdade, não é uma palavra mas sim, segundo a 8ª edição, revista e actualizada, do Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, um “elemento de formação de palavras que exprime a ideia de além de, muito, exagerado, excessivo (...)”.
Sugestivo, não?
Mas ainda assim, parece-me pouco. É que híper é apenas o prefixo da essência do que quero dizer. Assim sendo e dada a minha dificuldade de expressão, o melhor é fazer uma breve retrospectiva.
Cheguei ao projecto híper-entusiasmada mas logo fiquei híper-aflita quando percebi que tinha de me híper-actualizar para conseguir fazer um híper-trabalho, num contexto híper-exigente, híper-stressante onde, felizmente, encontrei uma híper- equipa, híper-motivada e híper-sólida. Ultrapassada a fase inicial de “híper-tensão” entrei numa espécie de euforia, perdão,... creio que no meu caso se diz hiperactividade. E daqui... já não tive melhoras...!
Cada ideia nova me deixava mais histéric... perdão, entusiasmada, com uma enorme vontade de dar e aprender mais a cada dia, com uma renovada força para troçar das adversidades e fazer-lhes frente. Uma enorme energia que me inundou e me fez mexer, crescer com cada gesto, cada expressão, cada sorriso cúmplice, cada crítica, com cada pequena vitória alcançada e cada frustração partilhada.
Três anos! Passaram num piscar de olhos, entre sonhos e desilusões, argumentos e emoções, com receios e certezas, com lágrimas de alegria e de tristeza, sob o calor reconfortante da extraordinária força que nos uniu e nos moveu para dar todos os nossos litros (e mais uns emprestados...).
Fins-de-semana, feriados... olhos cansados, cérebros esmifrados e, quando exaustos começávamos a cair – PIMBA! – alguém tinha sempre a iniciativa de pôr os outros a rir!
E é assim que, chegados a este momento, um novo começo se aproxima, uma nova página em branco aparece à nossa frente, trazendo de novo o dilema - “mas o que é que eu hei-de escrever?!”
Bom, isso eu não sei – é um verdadeiro dilema em que nenhuma opção parece ser a mais correcta.
Mas uma coisa eu sei, com toda a certeza: às pessoas extraordinariamente HÍPER que me acompanharam nesta viagem, devo dizer um híper obrigado! Por todas as figuras de estilo, adjectivos, advérbios e vocábulos com que enriqueceram para sempre a narrativa da minha vida!
Um muito, excessivo, exagerado OBRIGADA A TODOS!!
"Aqueles que passam por nós não vão sós; deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."
A. Saint-Exupèry