quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Em stand by...
Quando sinto que preciso de mudar alguma coisa na minha vida, mudo a casa - neste caso, a minha casa virtual!
As obras eram para ter sido mais breves e o resultado final era para ser mais interessante, mas tal como as mudanças na minha vida, estas também demoraram mais do que o previsto e os resultados não foram os desejados!
Agradeço os comentários que carinhosamente me deixaram. Peço desculpa por não ter respondido. Também peço desculpa por andar um pouco afastada dos vossos cantinhos. Quando posso dou uma espretadela rápida mas não tenho tido nem muito tempo nem muita disposição para comentar.
Parece que o Inverno já instalou sobre mim...mas como todos os invernos, este também há-de passar e a Primavera não tarda está aí!
Obrigada por continuarem a passar por cá. Pela minha parte, vou tentar tornar os meus monólogos interiores mais organizados e deixar aqui algumas pérolas de um dia-a-dia absolutamente normal.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Este blog encontra-se...
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Ainda me lembro de pensar que as pessoas que apareciam na televisão encolhiam para caberem lá dentro!
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
E o passe da CP, serve?

domingo, 21 de outubro de 2007
"Não percam o próximo episódio, porque nós...TAMBÉM NÃO!"
Bom, resta-me adormecer a minha criatividade inoportuna e esperar que volte a ser fim de semana para poder novamente ficar sem saber o que fazer.
sábado, 13 de outubro de 2007
I don' need to walk around in circles, walk around in circles walk around in...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Eis que VOLVO!
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Uma injecção de mim!
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Regresso às aulas!
aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa:
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no
elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética
clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu
ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa.
Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez
mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do
objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo proxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história.
Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus. Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao
seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
(autor desconhecido)
Tirar as teias de aranha!
Em primeiro lugar agradecer os óscares. Agradeço ao meus produtores e ao nosso governo em geral por me dar tantas felicidades que fazem de mim uma pessoa absolutamente preenchida - de modo que só tenho um blog porque é moda e não porque precise de uma second life para me esquecer um bocadinho da outra. Eu até podia andar por aí a viajar pelo mundo, mas isto é muito mais giro!
Anyway, devaneios à parte, quero mesmo é agradecer os prémios dos amigos.
Ao Eskisito e à Azul por me incluírem nos seus links e consequentemente me terem atribuído este certificado:
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Momento Batista-Bastos

Bom, ó Batista-cocas, posso dizer-te que as primeiras notícias me passaram totalmente ao lado! Tinha passado o verão a espremer os neurónios para fazer o meu trabalho final de curso. Tive de tirar férias à força - a minha mãe e o meu namorado "obrigaram-me" a ir de férias sem terminar "aquele" capítulo, porque perceberam que eu desatar a chorar baba e ranho assim que ligava o pc não era lá muito bom sinal...
De mod's que... no dia 11 tinha eu marcada a reunião com o orientador de projecto para lhe mostrar o que tinha feito nos últimos meses - incluindo os estragos permanentes aos meus neurónios e à minha sanidade mental.
Lembro-me de andar numa correria pela casa, a imprimir documentos, à procura das notas da última reunião, da pasta, dos livros, do cérebro, quando o meu namorado me chamou " Hiiii, anda cá ver esta cena nas notícias!" e eu fui e fiquei cerca de ... 15 segundos a olhar para a primeira torre em chamas. "Tchiii, é por estas e por outras que eu tenho medo de andar de avião! Já viste, caem em cada sítio..." e depois fiquei verdadeiramente chocada...porque estava quase na hora da minha reunião e eu ainda nem tinha tomado banho!!!
Lá fui então com a tralha toda e o banho tomado ter com o orientador. Esperei cerca de 45 minutos "Que raio, se calhar esqueceu-se!" quando ele finalmente aparece a pedir desculpa. É que tinha ficado preso ao écran a ver os desenvolvimentos da cena do WTC. "Ah, pois, o acidente de avião... eu também vi qualquer coisa..."
"Acidente?! Ó rapariga, caíram mais dois aviões, um na outra torre e outro no Pentágono... aquilo não foi nenhum acidente!"
"Aaaahhh...pois não. Olhe e em relação ao meu projecto, o que acha deste capítulo que eu alterei assim e..."
Conclusão. Naquele dia, à hora dos acontecimentos, eu estava loooonge de imaginar a dimensão do sucedido. Para mim, um atentado era eu ter de ficar mais um ano a pagar propinas só para entregar a porra do trabalho. Só quando cheguei a casa uma hora mais tarde é que veio o assombro Again, and again, and again...
Ainda hoje me choca a dimensão da coisa, o pânico, o ver as torres assim, a desaparecer terra adentro...
Mas naquela altura eu estava noutra. Era caso para dizer...nem que o mundo acabasse, eu TINHA que entregar o trabalho!
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Um dia, uma gota faz transbordar o copo
A confirmar-se o pior cenário, os pais da menina que todos procuram por todo o mundo há quatro meses são pessoas horríveis, para as quais mais importante do que terem perdido uma filha que diziam amar, é manter uma "boa imagem" - se é que isso ainda é possível - e um bom nível de vida!
E fazem-no à custa da solidariedade que conseguiram despertar por todo o mundo.
Se esta for a verdade, estas pessoas têm andado a brincar com TODA a gente - com a imprensa, com a polícia, com a opinião pública e até com o Papa! Pior, eles terão usado toda esta gente como instrumentos para conseguirem atingir um qualquer objectivo misterioso, numa história inacreditavelmente macabra!
Se se apurar que, de facto, estes pais estão envolvidos no desaparecimento da filha, apesar de todo o teatro e manipulação que têm levado a cabo, então merecem que a justiça lhes seja pesada. Mas é aqui que tenho as minhas dúvidas e temo que este seja mais um daqueles casos revoltantes em que vemos os culpados a escapar impunes pelos seus actos.
Continuo a dizer "se se confirmar..." porque me custa demasiado acreditar nessa hipótese.
Ponto positivo de toda esta história: a atenção que tem chamado para outros casos de crianças desaparecidas há anos e que nunca tiveram este tipo de mobilização. À custa disto foi hoje criada a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas que irá disponibilizar apoio jurídico e psicológico aos familiares desesperados. Força para todos eles que buscam apenas os filhos e sabem que a sua vida tem um valor incalculável, superior à fama, à mediatização, à mobilização de fundos de particulares bem-intencionados e comovidos para causas duvidosas...
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Quando for grande quero ser...criança!
domingo, 2 de setembro de 2007
Ready! Set! GO!
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Finalmente!
São FÉRIAS! Significa que posso dormir descansada até ao meio-dia, se me apetecer - e, acreditem, hoje apeteceu-me mesmo.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Hiper-ligação
Correndo o risco de parecer demasiado óbvia, demasiado simplista ou até redundante, confesso que só me ocorre a palavra “híper” – que, na verdade, não é uma palavra mas sim, segundo a 8ª edição, revista e actualizada, do Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, um “elemento de formação de palavras que exprime a ideia de além de, muito, exagerado, excessivo (...)”.
Sugestivo, não?
Mas ainda assim, parece-me pouco. É que híper é apenas o prefixo da essência do que quero dizer. Assim sendo e dada a minha dificuldade de expressão, o melhor é fazer uma breve retrospectiva.
Cheguei ao projecto híper-entusiasmada mas logo fiquei híper-aflita quando percebi que tinha de me híper-actualizar para conseguir fazer um híper-trabalho, num contexto híper-exigente, híper-stressante onde, felizmente, encontrei uma híper- equipa, híper-motivada e híper-sólida. Ultrapassada a fase inicial de “híper-tensão” entrei numa espécie de euforia, perdão,... creio que no meu caso se diz hiperactividade. E daqui... já não tive melhoras...!
Cada ideia nova me deixava mais histéric... perdão, entusiasmada, com uma enorme vontade de dar e aprender mais a cada dia, com uma renovada força para troçar das adversidades e fazer-lhes frente. Uma enorme energia que me inundou e me fez mexer, crescer com cada gesto, cada expressão, cada sorriso cúmplice, cada crítica, com cada pequena vitória alcançada e cada frustração partilhada.
Três anos! Passaram num piscar de olhos, entre sonhos e desilusões, argumentos e emoções, com receios e certezas, com lágrimas de alegria e de tristeza, sob o calor reconfortante da extraordinária força que nos uniu e nos moveu para dar todos os nossos litros (e mais uns emprestados...).
Fins-de-semana, feriados... olhos cansados, cérebros esmifrados e, quando exaustos começávamos a cair – PIMBA! – alguém tinha sempre a iniciativa de pôr os outros a rir!
E é assim que, chegados a este momento, um novo começo se aproxima, uma nova página em branco aparece à nossa frente, trazendo de novo o dilema - “mas o que é que eu hei-de escrever?!”
Bom, isso eu não sei – é um verdadeiro dilema em que nenhuma opção parece ser a mais correcta.
Mas uma coisa eu sei, com toda a certeza: às pessoas extraordinariamente HÍPER que me acompanharam nesta viagem, devo dizer um híper obrigado! Por todas as figuras de estilo, adjectivos, advérbios e vocábulos com que enriqueceram para sempre a narrativa da minha vida!
Um muito, excessivo, exagerado OBRIGADA A TODOS!!
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Afinal, há pior!

Recebi isto por e-mail. Eu, devagarinho e com muita concentração, consegui!! Tentem lá vocês, sem se engasgarem!
(ler em voz alta) (read it loud)
Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?
Agora em inglês / Now in English:
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?
Foi fácil?... Então agora para os especialistas. Easy?... Then now only for experts.
Três bruxas suecas e transexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços. Qual bruxa sueca transexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?
Agora em inglês / Now in English:
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch witch?
Afinal... o português não é assim tão difícil...
segunda-feira, 23 de julho de 2007
E pensar que em Setembro recomeça tudo outra vez...
domingo, 22 de julho de 2007
Beleza Humana...
Por mais infelizes que julguemos ser, haverá sempre bons e teimosos motivos para sorrir e sentirmos que somos as pessoas mais felizes e afortunadas à face da terra.
E, meus amigos, é bom que gozem bem estes momentos de profunda lucidez: são raros e nunca sabemos quando poderá ser o último!
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Presos por ter cão...
E o incómodo que é levar a minha cadela para a praia! Vejam:
1º - antes de sair de casa tenho de garantir que levo um recipiente para lhe pôr sempre água fresca (para mim não é necessário, só para ela). Tenho de me lembrar também sempre de levar alguns sacos de plástico, não vá o animal sujar a praia com o plástico da sande de coirato! Aliás, se não fosse por causa dela, nem precisava de sacos para o lixo... que trabalheira arranjar estas coisas todas!
2º - antes de ir para a praia tenho de garantir que ela já fez todas as necessidades em local apropriado. Sim, porque com os cães não é como com as criancinhas, que se estiverem muito aflitas é ver as mães a dizerem: ó filho, vai ali atrás que ninguém vê! Toma lá papel. Alguém repreende a mãe ou a criança por não ter ido à casa de banho antes de vir para a praia?
3º - assim que chegamos à praia tenho de abrir logo o chapéu para fazer sombra - não por causa da comida, não por causa da água. Apenas e só para a minha madame poder bezerrar à sombra à vontade! E ali fica o dia todo se for preciso! Até irrita, alguém conseguir relaxar assim tanto na praia! Nem vai travar conhecimento com outras pessoas, nem nada. Que anti-social!
4º - a ida ao banho é a parte pior - é preciso cercá-la, enganá-la e apanhá-la distraída para a levar sequer perto da água. Acho que se sente incomodada por tomar banho numa água onde estão -blharg! - tantas pessoas...
Apesar de todos estes "incómodos" a bicha ADORA ir para a praia. Mesmo apesar de haver pessoas que falam alto ou que se sentam demasiado perto de nós quando a praia está quase vazia. Mesmo quando há crianças cansadas e a precisar de dormir a sesta que passam mais tempo com birras do que a curtir a praia. Mesmo quando há pessoas que "se esqueceram de ir antes..." e que se aliviam no mar ou nas rochas ou nas dunas (e nem apanham com o saco - blharg!!). Mesmo quando encontramos a praia suja e a deixamos limpa.
Mas pronto. Eu sou uma "daquelas" pessoas que não respeitam os outros porque levo um cão para a praia.
Devia era estar calada.



Presos por não ter cão...
Hoje tenho cães - cinco em casa dos meus pais e uma que vive comigo (um dia falarei dela). A decisão de levar uma bolinha de pêlo para casa foi, necessariamente reflectida - sabia das implicações que isso ia trazer à minha vida e aceitei-as todas. Ela adaptou-se perfeitamente à vida de casa (leia-se de madame) e aos horários e rotinas dos donos (é impressionante, parece um relógio). Como elemento integrante da família tentamos que nos acompanhe para todo o lado. Mas isto exige um certo planeamento das nossas vidas, não podemos ir assim para qualquer lado se sabemos à partida que ela vai ter de ficar no carro!
E porquê esta conversa toda? Porque estamos no verão. Porque estamos em época de férias. Porque infelizmente nem toda a gente pensa neste tipo de implicações quando decide ter um cão. E porque esta é a "época dos abandonos".
Das duas uma, ou as pessoas revêem os planos de férias de modo a poderem levar os seus amigos de quatro patas, ou então arranjam soluções para os poderem deixar nesse período - familiares, amigos, hotéis para animais. Ou então, não arranjem cães! Agora não entendo como é que alguém pode simplesmente largar uma parte da "carga"a meio do caminho! Será que também faziam o mesmo aos filhos, se ele não "coubessem" nos planos de férias?
Marido: Querida! Já sei, este ano vamos fazer um safari! Contacto directo com feras e outros animais selvagens!
Mulher: Que máximo, querido! Mas... se calhar não podemos levar os pequenos, não?
Marido: Hum...pois...talvez não. Mas levamos na mesma e depois logo se vê!
(já no safari, dentro do jipe)
Marido: Então, conseguiste despistá-los?
Mulher: Ah, foi fácil! Atirei os bollycaos lá para longe e pirei-me a correr! Nem deram conta! Oooolha um elefantinho! Que queridooo!
Não parece lá muito bem pois não?
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Até me dá arrepios!...
Claro, para os estrangeiros entendo que seja um pouco difícil, afinal é uma língua cheia de particularidades e com uma fonética extremamente rica.
Aceito que haja atropelos ocasionais por causa de regionalismos, distracções ou por iliteracia.
Agora o que me dá a volta aos nervos é ouvir na nossa televisão nacional supostos profissionais a darem calinadas graves e ainda por cima todos convencidos de que são os maiores!
Existem vários, mas estes dois exemplos são para mim como facadas, sobretudo pela sua frequência:
"vai de encontro a..." - uuuui! Lá estão os pelinhos em pé! Vai ao encontro de tudo o que eu disse, não vai?
"Estive a desfolhar este livro..." - ai sim? E tinha maçaroca? Não?! Então experimente folhear, que desfolhar será algo como arrancar as páginas ao livro e nós não queremos isso, pois não?
Ah, e sempre que possível corrijam. Não para se armarem em espertos mas para ajudar a que a nossa língua seja usada como deve (de) ser... oops... olha outro!
...130...135...149...163... aaai! Lá vem a taquicardia!
terça-feira, 17 de julho de 2007
As férias, o trabalho e as contas para pagar
Uma pessoa bem tenta imaginar-se esparramada ao sol, a curtir o ócio puro e simples, mas fico tensa só de pensar no raio das contas que todos os dias me aparecem da caixa de correio para pagar! Esta deve ser a versão pobre da fama! É que estes meus "fãs" - da EDP, dos bancos, da PT e até da administradora do condomínio - são extremamente dedicados e nunca se esquecem de mim quer eu esteja em alta (?) ou não.
Dá vontade de fazer como as estrelas de verdade e responder a todos com uma simpática cartinha:
Meus caros, agradeço imenso todas as cartas que me enviaram. São bem demonstrativas do valor que tenho para vós. Posso garantir-vos que todas merecem a minha atenção e são lidas cuidadosamente. Infelizmente, compreenderão que não tenho disponibilidade para responder a todas, tal é a frequência com que enchem a minha caixa de correio. Até sempre!
Será que resulta e eles se esquecem de mim de vez?
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Casa nova
Agora tenho de ir andando que os caixotes amontoam-se e há muito trabalho para fazer...
Em breve abrirei aqui um deles. Depois conto o que encontrei.